<em>Panibel</em> encerra sem aviso

Em Lisboa, a Panibel, Panificadora Unida de Belém encerrou sem aviso, apanhando de surpresa os 120 trabalhadores que, na segunda-feira depararam com as portas fechadas. A fábrica abastece cerca de 30 padarias e emprega famílias inteiras cuja sobrevivência depende da laboração. Por pagar ficaram os salários de Março e vários subsídios.
Os trabalhadores apenas souberam «de boca em boca» do encerramento, e só alguns deles tiveram acesso a uma carta que nem sequer está assinada. Resistindo ao encerramento, os funcionários decidiram ficam de vigília à porta da panificadora, para garantir que as máquinas e os materiais não sejam retirados, podendo dessa forma manter-se na massa falida, que lhes garantirá as indemnizações e os pagamentos em falta.

Chocolates Regina à espera

A fábrica de chocolates Regina encerrou em 1999, mas os trabalhadores ainda não tiveram direito aos créditos que deveriam ser pagos pelo Fundo de Garantia Salarial. Para exigir o pagamento da dívida que ascende aos 2.250.000 euros, os ex-funcionários concentraram-se, dia 6, frente ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, em Lisboa. Segundo um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação do Sul e Tabacos, a venda do património da empresa resultou em apenas 350 mil euros. O caso vem-se arrastando no Tribunal de Comércio de Lisboa. Em 2004, os trabalhadores apresentaram requerimentos, na Segurança Social, a solicitar os pagamentos, mas os pedidos têm vindo a ser indeferidos. Os trabalhadores entregaram uma moção de repúdio contra estas decisões, ao presidente do Conselho de Gestão do Fundo de Garantia Salarial, e manifestam-se dispostos a prosseguir a luta até que recebam o que lhes é devido.


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